« Home | Universitários contra política educacional do governo » | SIC Comédia termina emissão no final do ano » | Novo caso de contaminação por polónio » | Papa Bento XVI refere importância dos valores cris... » | Fundos da UE para a ciência demoram a chegar » | China e Paquistão reforçam relações » | Paquistão testa míssil capaz de transportar ogivas... » | Violência não cessa no Iraque » | PSD acusa Governo de manipular estação pública » | Primeiros militares portugueses de partida para o ... »

Cavaco Silva critica política de Saúde actual

Cavaco Silva, presidente da República, marcou presença na sessão de abertura do ano académico da Academia Portuguesa de Medicina, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa. O Chefe do Estado teceu várias críticas ao corrente Sistema de Saúde Pública, revelando as suas convicções acerca do que acredita ser o direito da saúde dos portugueses, um direito que "pressupõe um dever de liberdade responsável, centrado no respeito por si próprio e pelos outros". "Um sistema de saúde só poderá funcionar, com qualidade e equidade, se os cidadãos o não sobrecarregarem com problemas que decorrem de estilos de vida e comportamentos pouco saudáveis", referiu.

Cavaco Silva enumerou alguns daqueles que considera serem estilos de vida e comportamentos não muito saudáveis, como o tabagismo, o excessivo consumo de alcoól, a toxicodepência, a obesidade e os acidentes, tanto rodoviários como laborais. Manifestou o seu descontentamento com as políticas e procedimentos administractivos vigentes, considerando-os ineficazes. O presidente da República acentuou o facto da inclusão social passar também pelo bom funcionamento do Sistema de Saúde Pública.

Cavaco espera que a abstenção diminua

Cavaco Silva não poderia abandonar o local sem fazer algum comentário sobre o tema da ordem do dia, o referendo sobre a questão da despenalização do aborto. Apesar de não ter "desembaciado" qual a posição adoptada, O Chefe do Estado apelou ao voto, revelando vontade de presenciar, no dia 11 de Fevereiro, uma abstenção menor em relação à vivida na consulta popular de 1998. Sobre a campanha em si, Cavaco Silva espera que tudo corra dentro dos trâmites normais.