segunda-feira, abril 30, 2007

Oposição exige demissão de Ehud Olmert

Baseada no relatório Winograd, a oposição israelita pede a demissão do primeiro-ministro, Ehud Olmert, pelo excesso de agressividade e pelo descuido e falta de preparação demonstrada durante o conflito entre Israel e o Líbano, que o referido documento sustenta. A oposição tem já marcada, para amanhã, uma manifestação com o intuito de fazer com que Olmert abandone o cargo.

Conhecido hoje, o relatório conduzido pelo juiz Eliahou Winograd analisa de forma crítica todos os acontecimentos que ocorreram durante o conflito que opôs Israel e Líbano, entre 12 de Julho e 14 de Agosto de 2006. Apesar de não pedir explicitamente o afastamento de Olmert do Governo israelita, o inquérito deixa o primeiro-ministro numa posição pouco confortável. Este, no entanto, já fez saber que não irá pôr o seu lugar à disposição.

As principais conclusões que se retiram do trabalho desta Comissão são que a resposta aprovada por Olmert foi precipitada e exagerada no que toca aos meios e força empregues, e que Olmert seguiu “cegamente” as indicações do Exército israelita. Para além disso o relatório constatou que os objectivos que baseavam esta intervenção, entre os quais a libertação dos dois soldados israelitas detidos no Líbano, não eram totalmente exequíveis.

Também o ministro da defesa, Amir Peretz, e o ex-chefe do Estado-maior, Dan Haloutz, foram mencionados no inquérito levado a cabo por uma equipa de juristas, militares e universitários.

O ministro da defesa é acusado de se ter precipitado na tomada de decisões numa área na qual não é perito, de acordo com o relatório da Comissão Winograd. Dan Haloutz é criticado por ter subvalorizado as consequências que os rockets lançados pelo Líbano, no Norte de Israel, teriam. Recorda-se que este tipo de ataques, perpetrados pelo Hezbollah, fez com que um milhão de israelitas tivesse de fugir ou permanecer em refúgios subterrâneos, muitas vezes, durante dias.

sexta-feira, abril 27, 2007

AAUM sem tenistas nas finais dos CNU

Mau dia para os tenistas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Dos cinco atletas inscritos na fase final do Campeonato Nacional Universitário (CNU), apenas uma atleta do Minho foi capaz de superar a primeira fase.

Juliana Santos Matos foi a única tenista da comitiva da Universidade do Minho a ultrapassar a fase de grupos. A tenista minhota foi eliminada na meia-final frente à portuense Maria Leonor Matos, por 2-0.

Nas meias-finais, Maria Leonor Matos, da Universidade do Porto (UP), acabou com o sonho da comitiva minhota, ao eliminar Juliana Santos Matos, pelos sets 4-0 e 4-2.A outra atleta da AAUM era Stéphanie Dermagne. A tenista não chegou a realizar nenhum jogo.

Já nos homens, o cenário foi ainda pior. Os tenistas Luís Gonçalves e Vítor Espírito Santo terminaram no último lugar dos seus grupos, sem qualquer vitória nestes CNU. A melhor prestação minhota foi, ainda assim, protagonizada por Pedro Santos. O tenista teve apenas uma vitória em três jogos.

Tenistas da UP disputam final feminina

A UP é, aliás, a grande vencedora do dia na prova feminina. Carla Vieira e Maria Leonor Matos, ambas do conjunto portuense, disputam amanhã a final do CNU de Ténis feminino.

Carla Vieira bateu a atleta madeirense Verónica Pontes pela margem mínima, 2-1, passando à final de amanhã, às 16h30, no Campo da Rodovia.

Líderes do ranking passam aos quartos

Ricardo Canhão, Pedro Magalhães, José Malta e João Soares, actualmente os melhores classificados do ranking nacional universitário, ocuparam primeiros lugares dos grupos. Todos os tenistas contaram por vitórias os jogos, à excepção de Pedro Magalhães que perdeu uma vez.

O grande destaque dos quartos-de-final vai para os atletas Tiago Terroso, da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro (AAUTAD) e 10º no ranking universitário, e Pedro Cristóvão, da AAC, que ocupa o 12º lugar no mesmo ranking.

Todos os jogos da fase final de Ténis estão marcados para amanhã, para o Campo da Rodovia, em Braga.

Artigo editado em:http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1901
Foto:UMdicas

quinta-feira, abril 26, 2007

Universidade do Minho terá novas instalações desportivas e de apoio médico

O Complexo Desportivo da Universidade do Minho no campus de Gualtar irá contar com mais um pavilhão desportivo, uma sala de cardio fitness e um centro médico, numa obra orçamentada em 880.000 euros.

Em declarações ao UM Dicas, o administrador dos SASUM, engenheiro Carlos Silva, afirma que este novo pavilhão desportivo servirá de complemento à prática de algumas modalides que não precisam de um espaço tão grande para a sua execução.

A construção do pavilhão surge para responder às necessidades do Instituto de Estudos da Criança (IEC) transferido, há poucos meses, para o campus de Gualtar. Assim, o pavilhão servirá de apoio às aulas de Educação Física dos cursos de Educação de Infância e Ensino Básico do 1º ciclo do IEC.

A ampliação da sala de musculação surgirá, de igual modo, para responder às necessidades da comunidade. Actualmente, a área do cardio fitness, nas horas de maior solicitação desta actividade, não corresponde às necessidades dos utentes.

O novo centro médico, para além da medicina desportiva, integrará o apoio da medicina geral, que já existe para os estudantes mas que se prevê que seja estendido à comunidade em geral. O administrador dos SASUM, Carlos Silva, assevera que o centro deverá contar com um médico em serviço e que qualquer pessoa da Universidade poderá ter uma consulta, não necessitando de se deslocar a outro lugar fora do campus.

Carlos Silva revelou que, se tudo correr dentro da normalidade, a obra deverá iniciar-se em meados de Abril e estará concluída entre Setembro e Outubro do presente ano. A construção do pavilhão assume uma posição prioritária, na medida em que o IEC necessita do espaço para as suas actividades pedagógicas.

A integração das novas infra-estruturas no espaço existente foi, também, uma preocupação dos SASUM, sendo que o acesso ao novo pavilhão e à sala de musculação será efectuada pelos actuais acessos aos respectivos espaços. Apenas o centro médico possuirá um acesso específico.


Artigo editado em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1813

Universidade do Minho termina II Apuramento de Hóquei em Patins em sétimo lugar

Apesar de terem vencido todos os jogos em que participaram, os atletas da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) terminaram o II Torneio de Apuramento de Hóquei em Patins, realizado nos dias 18 e 19 de Abril, num pobre sétimo lugar.

Os minhotos não compareceram ao jogo que os opunha à formação anfitriã, a Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUv), tendo, por essa razão, sofrido a pesada derrota de 5-0.

No único jogo que realmente disputou, a AAUM levou de vencida a equipa da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST) por 6-4. O primeiro lugar do grupo A pertenceu à equipa organizadora da competição, a AAUv, que somou um total de seis pontos, fruto das vitórias ante a AAUM (5-0) e a AEIST (2-0).

O Torneio foi ganho pela Universidade do Porto (UP) que não deixou dúvidas quanto ao seu valor, derrotando a formação da Associação dos Estudantes da Faculdade de Motricidade Humana (AEFMH) por 10-0. O terceiro lugar pertenceu à AAUv que venceu a Associação Académica da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (AAULHT) por 6-4.

O sétimo lugar no II Torneio de Apuramento rendeu à Associação Académica da Universidade do Minho seis pontos, colocando-a no sexto lugar do ranking nacional, com um total de 12,5. O ranking é liderado pela Universidade do Porto que totaliza 50 pontos.


Artigo editado em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1876

quinta-feira, abril 19, 2007

UM disputa Europeu de Futebol Robótico na Alemanha

A Universidade do Minho (UM) participa até ao dia 21 de Abril, em Hannover, Alemanha, o campeonato europeu de futebol robótico GermanOpen’2007. Além da UM, também a Universidade do Porto (UP) participa na prova com uma equipa da Faculdade de Engenharia.

A equipa de futebol robótico da UM participa desde do dia 16 de Abril no campeonato da Europa de futebol robótico, que decorre nos pavilhões 32 a 35 da Hannover Messe, em paralelo com a maior feira industrial do mundo, a feira de Hannover.

MINHO é o nome da equipa que representa a UM e é composta por António Fernando Ribeiro e Nino Pereira, da empresa SAR – Soluções de Automação e Robótica, Lda, por António Sampaio, da empresa A Industrial, Lda, e ainda pelos alunos de Engenharia Electrónica Industrial João Silva, Marco Ferreira e Tomé Silva.

A competição, que conta ainda com a presença da Faculdade de Engenharia da UP (FEUP), com a equipa 5DPO, servirá para verificar o novo hardware e a nova programação usadas nos jogadores-robôs de futebol na equipa MINHO.

Desde de 1998 que a UM é presença neste tipo de competições robóticas, tendo já conseguido o segundo lugar nas duas últimas edições do GermanOpen.

Projecto RoboCup: uma solução industrial
Inserido no projecto RoboCup, o objectivo final do grupo SAR consiste na realização de um jogo de futebol uma equipa de robôs inteiramente autónomos e uma equipa de humanos campeões do mundo no ano de 2050.

Para além disso, o RoboCup projecta-se para o mundo industrial e comercial, através da criação de soluções robóticas que possam ser proveitosas para a sociedade. Um bom exemplo desta aliança é a cadeira de rodas omnidireccional, uma spin-off da UM, produzida pelo SAR.
Foto:CienciaPt.net

sexta-feira, abril 13, 2007

Pressões do governo não limitaram o trabalho dos jornalistas

Os directores da SIC, Rádio Renascença (RR) e Público ouvidos, ontem, pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) confirmaram a existência de pressões por parte do gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates, para não divulgar os resultados da investigação realizada pelo Público acerca das dúvidas ligadas à sua Licenciatura. Todos afirmaram que estas pressões foram insuficientes para travar a divulgação da história.

Para Francisco Sarsfield Cabral, da RR, e para José Manuel Fernandes, do Público, o mais grave não foi a tentativa de coação por parte dos assessores do primeiro-ministro, que ligaram para as redacções dos respectivos órgãos, mas sim as ameaças veladas de processos judiciais ao jornalista do Público, responsável pela investigação da Licenciatura de Sócrates, e da RR, que trabalhou esta matéria.

O director da RR entende que o trabalho da ERC ficou aquém das expectativas. Para o radialista faltou conhecer o porquê de alguns órgãos de comunicação social nunca terem tocado no assunto. Para além deste ponto, Manuel Fernandes lamenta ainda que a ERC não tenha convocado mais assessores para além de David Damião. O director do Público pretendia que Luís Bernardo tivesse sido chamado, pois foi esse o assessor que sempre falou com os jornalistas daquele jornal. Continua defendendo que o primeiro-ministro também devia ter sido ouvido.

O director de informação da SIC, Ricardo Costa, partilha da opinião de Sarsfield Cabral e Manuel Fernandes, seus colegas de profissão, quando assevera que este tipo de pressões não é um acontecimento virgem. Para o jornalista da SIC tudo não passou de um “nervosismo excessivo” cujos contornos se agravaram depois da denúncia do deputado do PSD, Agostinho Branquinho, feita na Assembleia da República, contra as tentativas do Governo de influenciar a comunicação social.

Ricardo Costa culpou o primeiro-ministro pelas proporções que o assunto alcançou. No seu entender, Sócrates devia ter esclarecido a questão do seu currículo o mais depressa possível.


Foto: Público
Texto editado no ComUM online

segunda-feira, abril 02, 2007

UnI corre o risco de encerramento compulsivo

Num comunicado à Agência Lusa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere que o ministro determinou, ontem, a instrução de um processo de encerramento compulsivo da Universidade Independente por manifesta degradação pedagógica. O comunicado refere que todas as providências necessárias serão tomadas para a salvaguarda dos interesses dos alunos e suas legítimas expectativas.


Mariano Gago entende que “é responsabilidade da empresa instituidora da Universidade Independente e das autoridades académicas por si nomeadas o cumprimento satisfatório dos seus deveres perante os estudantes e a sociedade”. Caso estas condições legais não forem asseguradas, o Ministério “não hesitará na conclusão do processo de encerramento compulsivo desta instituição, em defesa da qualidade e da credibilidade do Ensino Superior português”, asseverou Mariano Gago.

O Ministério já deu instruções à Inspecção-Geral para que execute imediatamente averiguações sobre as medidas adoptadas pelos responsáveis da SIDES, empresa proprietária da UnI, e pelo seus funcionários tendo em vista a salvaguarda dos registos académicos dos estudantes, indispensáveis à emissão dos documentos comprovativos das habilitações adquiridas na instituição.

Já a 27 de Fevereiro, a mando do Governo, a Inspecção-Geral tinha procedido a uma averiguação com o fito de apurar se se mantinham os pressupostos do reconhecimento da Universidade Independente e da autorização do funcionamento dos seus cursos. A gravidade dos factos então apurados conduziu a um despacho, a 19 de Março, que ordenou a continuação do processo, tendo sido solicitado à SIDES que fornecesse toda a informação necessária para a averiguação.

Artigo editado em: http://comumonline.net/noticia.asp?id=1671