Num comunicado à Agência Lusa, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere que o ministro determinou, ontem, a instrução de um processo de encerramento compulsivo da Universidade Independente por manifesta degradação pedagógica. O comunicado refere que todas as providências necessárias serão tomadas para a salvaguarda dos interesses dos alunos e suas legítimas expectativas.
Mariano Gago entende que “é responsabilidade da empresa instituidora da Universidade Independente e das autoridades académicas por si nomeadas o cumprimento satisfatório dos seus deveres perante os estudantes e a sociedade”. Caso estas condições legais não forem asseguradas, o Ministério “não hesitará na conclusão do processo de encerramento compulsivo desta instituição, em defesa da qualidade e da credibilidade do Ensino Superior português”, asseverou Mariano Gago.
O Ministério já deu instruções à Inspecção-Geral para que execute imediatamente averiguações sobre as medidas adoptadas pelos responsáveis da SIDES, empresa proprietária da UnI, e pelo seus funcionários tendo em vista a salvaguarda dos registos académicos dos estudantes, indispensáveis à emissão dos documentos comprovativos das habilitações adquiridas na instituição.
Já a 27 de Fevereiro, a mando do Governo, a Inspecção-Geral tinha procedido a uma averiguação com o fito de apurar se se mantinham os pressupostos do reconhecimento da Universidade Independente e da autorização do funcionamento dos seus cursos. A gravidade dos factos então apurados conduziu a um despacho, a 19 de Março, que ordenou a continuação do processo, tendo sido solicitado à SIDES que fornecesse toda a informação necessária para a averiguação.
Artigo editado em: http://comumonline.net/noticia.asp?id=1671
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