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Jardim só aceita governar com maioria absoluta

O ex-presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, anunciou hoje que sem maioria absoluta nas próximas eleições não governa. Jardim afirmou ainda à Agência Lusa que este será o seu último mandato.



Alberto João Jardim declarou que só vai aceitar formar governo se obtiver maioria absoluta nas eleições marcadas para o dia 6 de Maio. O presidente cessante acha que ao “não ter maioria absoluta de deputados aconselharia a que fosse outra pessoa do PSD-Madeira a formar governo visto que teria sempre melhores condições para isso”, cita a revista Visão as declarações de Jardim à Agência Lusa.

O ex-presidente do governo regional anunciou ainda que este será o último mandato, caso venha a exercê-lo. “Os meus colegas de partido sabiam muito bem que eu me preparava para sair em 2008”, revela.

Alberto João Jardim, que cumprirá 29 anos de governo da Região Autónoma da Madeira, apresentou a demissão do seu cargo no dia 19 de Fevereiro, em sequência da aprovação da Lei das Finanças das Regiões Autónomas (LFR), que implica um corte de 34 milhões de euros só na componente das transferências do Orçamento de Estado para 2007.

João Jardim manifestou dúvidas sobre forma com o Tribunal Constitucional homologou a constitucionalidade da LFR, considerando-a como “um sinal ao Presidente da República de que de facto poderá haver uma inconstitucionalidade”. O mesmo acha “uma obsessão pessoal” a actual política regional do primeiro-ministro José Sócrates.

O presidente demissionário prometeu ainda levar para instâncias internacionais caso “esta ofensa [LRF] a uma minoria de portugueses que é a população da Madeira e do Porto Santo” se mantiver. “Vamos ter que dar conhecimento disto à comunidade internacional”, garantiu.

Foto: Fernando Veludo/Público