Apito Dourado: Valentim Loureiro e Pinto de Sousa vão esperar julgamento
Juiz recusa inconstitucionalidade das escutas
O ex-presidente da Liga Valentim Loureiro e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem Pinto de Sousa vão ser julgados no âmbito do processo Apito Dourado. A decisão do tribunal de Gondomar foi ontem conhecida e apenas três dos 27 arguidos é que não foram pronunciados.
O ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Valentim Loureiro, vai ser julgado por 27 crimes, 26 dos quais de corrupção activa e um de prevaricação, sendo despronunciado de um crime de prevaricação.
Também o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol do Pinto de Sousa vai a julgamento. O ex-dirigente é acusado de 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito.
O ex-presidente Gondomar Sport Clube José Luís Oliveira também foi prenunciado e vai sentar-se no banco do réu, tendo sido acusado de 26 crimes de corrupção activa e 21 crimes de corrupção desportiva activa.
O juiz de instrução Pedro Miguel Vieira rejeitou a tese advogada pela defesa que argumentava a inconstitucionalidade das 16 mil escutas telefónicas. A nulidade das escutas era o grande trunfo dos advogados do Major e de José Luís Oliveira, mas o juiz determinou-as como prova legítima.
Entre os despronunciados encontram-se o ex-árbitro de futebol Rui Mendes e os árbitros Sérgio Pereira e Aníbal Gonçalves, inicialmente acusados cada um de um crime de corrupção passiva.
Quatro meses após o início do processo instrutório, o Tribunal de Gondomar decidiu levar para julgamento o processo Apito Dourado, que inclui investigações a casos de corrupção e tráfico de influências entre dirigentes do futebol e autarcas.
Defesa já anunciou que vai recorrer da decisão
O advogado de Valentim Loureiro, Amílcar Fernandes, mostrou-se “surpreendido” com a deliberação do tribunal em legitimar as escutas telefónicas. “Tenho de reconhecer que essa era a parte em que mais apostava", afirmou Amílcar Fernandes aos jornalistas.
O advogado de defesa de Valentim revelou-se, no entanto, confiante para o julgamento: "O processo ainda não acabou, a parte mais importante é o julgamento".
Também o advogado do ex-presidente do clube de Gondomar, Artur Marques, manifestou o seu desapontamento quanto à decisão do juiz: “Vou recorrer em relação a várias matérias, nomeadamente a questão da nulidade e da inconstitucionalidade (das escutas telefónicas)".
(Foto:Adriano Miranda/Público)
Artigo editado: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1436
O ex-presidente da Liga Valentim Loureiro e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem Pinto de Sousa vão ser julgados no âmbito do processo Apito Dourado. A decisão do tribunal de Gondomar foi ontem conhecida e apenas três dos 27 arguidos é que não foram pronunciados.
O ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Valentim Loureiro, vai ser julgado por 27 crimes, 26 dos quais de corrupção activa e um de prevaricação, sendo despronunciado de um crime de prevaricação.
Também o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol do Pinto de Sousa vai a julgamento. O ex-dirigente é acusado de 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito.
O ex-presidente Gondomar Sport Clube José Luís Oliveira também foi prenunciado e vai sentar-se no banco do réu, tendo sido acusado de 26 crimes de corrupção activa e 21 crimes de corrupção desportiva activa.
O juiz de instrução Pedro Miguel Vieira rejeitou a tese advogada pela defesa que argumentava a inconstitucionalidade das 16 mil escutas telefónicas. A nulidade das escutas era o grande trunfo dos advogados do Major e de José Luís Oliveira, mas o juiz determinou-as como prova legítima.
Entre os despronunciados encontram-se o ex-árbitro de futebol Rui Mendes e os árbitros Sérgio Pereira e Aníbal Gonçalves, inicialmente acusados cada um de um crime de corrupção passiva.
Quatro meses após o início do processo instrutório, o Tribunal de Gondomar decidiu levar para julgamento o processo Apito Dourado, que inclui investigações a casos de corrupção e tráfico de influências entre dirigentes do futebol e autarcas.
Defesa já anunciou que vai recorrer da decisão
O advogado de Valentim Loureiro, Amílcar Fernandes, mostrou-se “surpreendido” com a deliberação do tribunal em legitimar as escutas telefónicas. “Tenho de reconhecer que essa era a parte em que mais apostava", afirmou Amílcar Fernandes aos jornalistas.
O advogado de defesa de Valentim revelou-se, no entanto, confiante para o julgamento: "O processo ainda não acabou, a parte mais importante é o julgamento".
Também o advogado do ex-presidente do clube de Gondomar, Artur Marques, manifestou o seu desapontamento quanto à decisão do juiz: “Vou recorrer em relação a várias matérias, nomeadamente a questão da nulidade e da inconstitucionalidade (das escutas telefónicas)".
(Foto:Adriano Miranda/Público)
Artigo editado: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1436
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