quinta-feira, março 29, 2007

Ciclista da UM convocado para selecção nacional

O ciclista e estudante da Universidade do Minho (UM), José Mendes, foi chamado à Selecção Portuguesa de Sub-23, para disputar o Grande Prémio (GP) de Portugal. A prova decorre entre os dias 30 de Março e 1 de Abril.


O estudante de Engenharia Electrónica e de Computadores da UM, José Mendes, foi convocado segunda-feira, dia 26 de Março, pelo seleccionador José Poeira para representar Portugal no GP de Portugal, competição a contar para a Taça das Nações 2007.

Ciente das dificuldades, o ciclista natural de Selho S.Jorge, concelho de Guimarães, assegurou que a prova "será difícil, tanto por ser de nível e com participações internacionais mas, fundamentalmente, pela dureza e extensão das etapas". Ainda assim, José Mendes acredita numa boa prestação da selecção nacional.

A prova do calendário internacional começa amanhã, dia 30 de Março, e termina no domingo e percorrerá as estradas do norte de Portugal. Num total de 463,9 quilómetros, o GP passará pela cidade de Felgueiras, localidade de onde partirão os ciclistas nos três dias da competição.

Além de Felgueiras, o pelotão correrá ainda os concelhos de Guimarães, Fafe, Póvoa de Lanhoso, Paços de Ferreira, entre outras localidades da região norte do país.

José Mendes, de 22 anos, representa actualmente o SL Benfica, no escalão sub-23, e é já uma das promessas do panorama do ciclismo nacional. O ciclista vimaranense foi o único representante português Campeonato do Mundo de Ciclismo Universitário e, nas participações na Volta a Portugal do Futuro, conseguiu em 2005 e 2006 o terceiro e o segundo lugar, respectivamente.

Artigo editado em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1667

quarta-feira, março 28, 2007

Bill Kovach nas X jornadas de Comunicação Social

O conceituado jornalista norte-americano, Bill Kovach, esteve hoje na Universidade do Minho (UM) no âmbito das X jornadas da Comunicação Social. O vencedor de dois prémios Pulitzer apresentou o seu livro: “Elementos do Jornalismo” (Elements of Journalism), ficando depois à disposição da plateia para responder às perguntas que lhe fossem dirigidas.

O livro “Elementos do Jornalismo” escrito em conjunto com Tom Rosenstiel é o resultado das investigações que ambos realizaram, no contexto de um comité cujo objectivo é estudar as transformações, quer sociais, quer tecnológicas, e a forma como estas influenciam a actividade jornalística. A investigação desenrolou-se por via de conversas com outros jornalistas e também estudiosos do campo da comunicação provenientes de diversas áreas dos Estados Unidos da América.

A conversa teve como temas centrais a crescente pressão económica sobre os meios de comunicação e a perda de autonomia a que estes podem estar sujeitos. Focou ainda a interdependência que, na sua opinião, existe entre a democracia e a imprensa. De acordo com o estudioso dos media, estes dois conceitos evoluíram em conjunto, servindo a imprensa para formar os cidadãos e torná-los democraticamente activos, para que estes possam tomar decisões de forma consciente.

A questão da transparência e verdade dos factos noticiosos mereceu também muita atenção. Para Kovach, os jornalistas não se podem abstrair da sua responsabilidade social, pois o jornalismo tem como função servir as necessidades das pessoas. Para tal, o jornalista deve respeitar uma série de critérios que vão desde a confrontação das fontes até à verificação da veracidade da informação. Ao formular um texto o redactor deve ser transparente, isto é, deve deixar claro onde conseguiu a informação, quem fez as declarações e com que autoridade.

"Imagem dispensa palavra?"
A primeira parte da manhã foi ocupada por uma conferência de cariz mais teórico. Pela primeira vez na História das Jornadas houve um seminário que versou sobre questões da semiótica. Como proferiu Moisés Martins, este debate fugiu à lógica profissionalizante que as jornadas vinham apresentando, pautando-se por um interesse mais académico.

O presidente do Instituto de Ciências Sociais (ICS) fez-se acompanhar por Anabela Gradim, docente da Universidade da Beira Interior (UBI) e por Teresa Cruz, professora da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

Anabela Gradim apresentou uma retrospectiva daquilo que tem sido um conflito entre palavra e imagem. Faz notar que esta dicotomia vem desde os tempos da fundação da religião judaico-cristã, e que desde aí, tem criado acesos debates no seio da cultura ocidental. Refere que nomes como Platão foram percursores de uma sociedade logocêntrica, que dá primazia à palavra, enquanto que outros, como Aristóteles, valorizam mais a imagem. Para a docente, a imagem não dispensa a palavra, antes, funciona como uma âncora que adensa, ainda mais, o poder da palavra. Prossegue, afirmando que no que toca às emoções, a imagem é mais poderosa que a palavra. Moisés Martins sustenta esta opinião, explicando que “diante uma imagem temos logo uma emoção”, enquanto que “na palavra, demora-se 5 ou 10 minutos para que se possa dizer” alguma coisa.

Teresa Cruz não definiu a sociedade ocidental logocêntrica, mas atribui à palavra um lugar central e cita a Bíblia, que nos diz em João 1:1 “No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus”. Nas palavras de Moisés Martins este “é o mito fundador da civilização ocidental”. A docente abordou ainda a questão da imagem na publicidade e no marketing, aludindo ao lado económico da mesma. Moisés salienta a importância da palavra no discurso publicitário, asseverando que “a palavra é, sem dúvida, importante no discurso publicitário. Não há imagens sem palavras, caso contrário estas são inconsequentes, não têm sentido.”

No final do painel sobre este assunto, Moisés Martins considerou uma boa ideia da organização, a realização de “um debate alargado sobre as questões da comunicação e sobre a civilização ocidental e das transformações que nela ocorrem.” Para o docente de Semiótica, o painel cumpriu o objectivo de “propor diferentes pontos de vista para analisar e esclarecer os fenómenos”. “Tivemos aqui duas convidadas experimentadíssimas no mundo da estética e da sua junção com a comunicação e, portanto, creio que houve bons contributos para o entendimento das nossas circunstâncias culturais.”

Alberto José Teixeira;Alberto Miguel Teixeira; Marcos Sabino
Fotos: Transversal

segunda-feira, março 26, 2007

Troféu Reitor abre hoje inscrições

Estão abertas a partir de hoje, dia 26 de Março, as inscrições para o Torneio Troféu Reitor, na Universidade do Minho (UM). O torneio conta com sete modalidades e decorre entre os dias 2 e 31 de Maio.


O Departamento de Desporto e Cultura (DDC) dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) abre hoje as inscrições para o Torneio Troféu Reitor. As inscrições podem ser feitas nas secretarias dos Complexos Desportivos de Gualtar e Azurém.

Com no ano passado, são sete o número de modalidades em que se pode participar: futsal masculino, futsal feminino, basquetebol 4x4 misto, voleibol de praia misto, squash, ténis de mesa, badminton e ténis.

A competição está aberta a toda a comunidade universitária e decorre no mês de Maio, entre os dias 2 e 31, nos pavilhões desportivos de cada pólo da UM.
O Torneio do Reitor, que começou em 1995, é um dos torneios com mais tradição dentro da academia. O número de participantes tem vindo a aumentar de ano para ano e só no ano de 2006, o DDC contabilizou mais de 500 atletas inscritos nas diferentes provas.

Artigo editado em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1637

domingo, março 25, 2007

“Comunicação e Cidadania” em debate no V Congresso da SOPCOM

“Comunicação e Cidadania” foi o tema escolhido para ser debatido no V Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM), a ter lugar na Universidade do Minho (UM) nos dias 6, 7 e 8 de Setembro.

A discussão abordará temáticas como a internet, o jornalismo, a publicidade, as relações públicas e a educação para os media. Para o efeito, estarão presentes centenas de académicos, investigadores, formadores e profissionais do campo da comunicação.


Todos os interessados devem inscrever-se até dia 30 de Junho em www.5sopcom.uminho.pt.

Artigo editado em: http://comumonline.net/noticia.asp?id=1618

Universidade do Minho no pódio do II Open de Apuramento de Xadrez

O II Open de Apuramento Nacional de Xadrez, realizado na Universidade de Lisboa no dia 14 de Março, colocou o iraniano Orphe Bolhari no 2º lugar. O outro atleta que a academia minhota enviou a Lisboa, o ucraniano Horbach Yuriy, defraudou as expectativas e terminou em 12º lugar, após um 2º lugar conquistado no I Open de Apuramento disputado no Porto.


Com o 2º lugar alcançado, Orphe Bolhari somou mais 45 pontos aos 25 que já possuía, encontrando-se em 3º lugar no Ranking Nacional. Já a má classificação de Horbach Yuriy deu apenas 12 pontos ao atleta, colocando-o, ainda assim, no 4º lugar do Ranking Nacional com 57 pontos.

Artigo editado em: http://comumonline.net/noticia.asp?id=1583
Foto: UM Dicas

segunda-feira, março 19, 2007

MeIntegra organiza Acções de Formação Avançada

O projecto MeIntegra (Mercados e Estratégias de Inserção dos Jovens Licenciados) está a desenvolver um conjunto de acções de formação de cariz avançado. A primeira sessão começa amanhã e terá lugar no Instituto de Ciências Sociais. A meta é incrementar o sucesso dos recém licenciados no mercado de trabalho, bem como a capacidade de iniciativa destes.

As três sessões, apesar de terem objectivos diferentes, têm todas a mesma finalidade, permitir uma integração mais fácil dos licenciados no mercado de trabalho. As Acções de Formação Avançada serão tuteladas por membros de diferentes instituições, como a Associação para o Empreendedorismo Social e Sustentabilidade do 3º sector, a Universidade do Minho, a SpinValor e a TecMinho.

O primeiro grupo arranca amanhã sob o nome de Procura Activa de Emprego. Pretende despertar a consciência dos participantes para mecanismos capazes de facilitar a procura de emprego, bem como encorajar os formandos a ter uma atitude activa na busca do primeiro trabalho.

O segundo grupo, Balanço de Competências, tem início marcado para três de Abril e visa consciencializar os participantes de certas competências, quer pessoais, quer laborais, que permitam um melhor desempenho no mercado de trabalho.

O último grupo, designado de Empreendedorismo, está marcado para 17 de Abril e propõe-se desenvolver a capacidade empreendedora dos formandos, indicando alguns caminhos no que toca à formação de empresas e à adaptação destas ao mercado.

No final de cada sessão, os participantes terão um workshop que dará uma visão prática dos assuntos previamente abordados. No final das actividades será entregue um manual e um certificado de participação a todos os formandos.


Foto de:meintegra.ics.uminho.pt
Texto editado no ComUM

sexta-feira, março 16, 2007

Pinto da Costa constituído arguido no caso das agressões a Ricardo Bexiga


O Presidente do Futebol Clube do Porto foi novamente interpelado na condição de arguido pela procuradora Maria José Morgado e sua equipa de magistrados no âmbito das agressões a Ricardo Bexiga.

Pinto da Costa é suspeito de ter encomendado as agressões ao antigo vereador da Câmara Municipal de Gondomar, de acordo com o Correio da Manhã. O líder portista é o terceiro arguido neste processo, juntando-se, assim, a Carolina Salgado e Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões.

Em declarações à TSF, o advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, não confirmou nem desmentiu a informação de que o seu cliente terá sido constituído arguido lembrando que “o processo está em segredo de justiça”.

O advogado do presidente dos dragões asseverou que só sabe o que foi escrito no livro de Carolina Salgado, ex-companheira de Pinto da Costa. Gil Moreira dos Santos afirmou: “não posso confiar nem desmentir, porque isso seria, efectivamente, uma forma enviezada de violar o segredo de justiça, que eu preservo”.

Notícia editada em: http://comumonline.net/noticia.asp?id=1540
Foto: Terceiro Anel

Jessica Augusto revalida título nacional em corta-mato

Jessica Augusto, atleta do Maratona e da Universidade do Minho (UM), revalidou o título nacional em corta-mato longo, na prova de séniores femininos, realizada em Campo Maior.

Ao longo dos oito quilómetros de extensão da prova, a atleta da academia minhota foi sempre superior às restantes concorrentes, terminando o seu percurso em 28 minutos e 30 segundos, menos 28 segundos que a sua colega de equipa, Mónica Rosa. Ana Dias, atleta da Casa do Benfica de Faro, terminou a prova em terceiro lugar, com um tempo final de 29 minutos e 4 segundos.

Na categoria de júniores femininos, a vitória pertenceu a Joana Costa, atleta da Casa do Povo de Mangualde, que terminou a prova em 23 minutos. Na mesma categoria, por equipas, o vencedor foi o Sporting Clube de Braga que perfilou um total de 28 pontos.

Notícia editada em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1515
Foto: www.dn.pt

Carlos Gonçalves, o bronze do atletismo


Carlos Manuel Oliveira Gonçalves, natural de Santo Tirso, trouxe para a Academia minhota as medalhas de bronze e ouro nas provas de 60m e 4x200m, respectivamente, do último Campeonato Nacional Universitário de Atletismo, realizado em Espinho. O atleta tem 19 anos e está a tirar a Licenciatura em Engenharia Informática (LEI), após ter frequentado LESI o ano transacto.


Venceste a medalha de bronze na prova dos 60 metros no último Campeonato Nacional Universitário (CNU) em Espinho. Já estavas à espera de um lugar no pódio ou foi uma surpresa agradável?
Eu já conhecia os adversários que estiveram no CNU em Espinho de outros campeonatos, estava ciente das suas capacidades e, como tal, a subida ao pódio não foi algo que eu não estivesse à espera. Havia sempre alguma dúvida porque três ou quatro deles tinham resultados muito parecidos aos meus.

Disseste que já esperavas um lugar no pódio. O bronze correspondeu às tuas expectativas?
Na verdade eu tinha uma marca que me dava condições para atingir a prata, mas não mais que isso. O atleta que ficou em primeiro lugar era muito bom e vencer o campeão nacional de um dia para o outro não era tarefa fácil.

Arrecadaste também a medalha de outro na prova colectiva 4x200m. Também era algo com que já contavas?
Apesar da dúvida existente em relação às capacidades dos novos atletas que entraram noutras universidades do país, já esperávamos uma vitória da nossa parte, visto que a UM sempre teve uma equipa forte, bem equilibrada e com atletas que fazem excelentes tempos.

Quais são os teus objectivos para os restantes campeonatos nacionais?
A pista coberta é, normalmente, uma introdução às provas em pista ao ar livre. Embora eu tenha uma tendência a dar-me melhor na pista coberta, o objectivo principal é sempre o ar livre. Vou tentar dar o meu melhor como sempre faço e, talvez, seja possível alcançar de novo o pódio.

E a nível colectivo?
Com a equipa que temos é quase garantido ganharmos uma medalha.

Com que idade começaste a praticar atletismo?
Comecei a minha actividade desportiva com 17 anos num clube amador, o JUNI de Guimarães.

Actualmente, qual o clube que representas? Em que escalão estás?
Estou no Sporting de Braga, no primeiro ano de Sub-23.

Como ingressaste no Braga?
Fui prestar provas ao clube e acabei por ficar. Como a época passada me correu suficientemente bem achei que tinha condições para estar numa equipa com mais objectivos.

Quantos dias treinas por semana?
Os meus treinos são diários. Faço cinco ou seis treinos por semana.

Achas que o actual panorama do atletismo português oferece boas perspectivas para um dia seguires carreira?
Nem por isso. A estrutura do atletismo português, tal como ela é actualmente, não perspectiva um futuro risonho para uma carreira profissional no atletismo. Não tanto por culpa dos dirigentes máximos, mas pela pouca divulgação que existe em torno do atletismo. Não quer isto dizer que os atletas portugueses não têm valor, muito pelo contrário, os poucos atletas que passam por todos escalões até chegarem a séniores e conseguem fazer carreira profissional têm grande qualidade. Se uma pessoa tiver força de vontade e estiver determinada em treinar e melhorar cada vez consegue ir longe.

Tens alguma figura do atletismo português que seja uma influência para ti?
Acompanho o mais próximo possível o atletismo português e neste momento as principais figuras do atletismo português, para mim, são o Francis Obikwelu e, mais recentemente, o Arnaldo Abrantes.

Quem assume as despesas inerentes às deslocações fora da Universidade?
A Universidade possui um orçamento que é usado para esses fins.

Praticas atletismo no Braga e estás a tirar uma Licenciatura em Engenharia Informática (LEI). Qual é que consideras a tua principal actividade? Levas o atletismo como um hobbie ou pretendes seguir carreira?
Aquilo que eu tenho consideração como minha actividade principal é o atletismo. Naturalmente que não relego para segundo plano o meu curso, até porque ele é bem mais caro do que a prática do atletismo. Gostaria um dia de ser atleta profissional e quando terminasse a minha carreira ia programar. (risos)

Como concilias os estudos com os treinos? Já tiveste de faltar a aulas?
O horário dos treinos fica suficientemente afastado do horário das aulas e, portanto, é perfeitamente possível conciliar as duas coisas. No entanto, não descarto a hipótese de escolher o atletismo em detrimento das aulas, quando as duas coisas entrarem em conflito, à medida que me for tornando um atleta de alta competição.

Atletismo à parte, como aluno como te descreves?
Na verdade, considero-me um aluno médio. A Universidade é bem diferente do Secundário, que me correu bem melhor, mas isso prende-se com o tipo de disciplinas que tenho agora nas quais sou mais fraco. Vim de científico-natural para um curso de Informática e as disciplinas que não têm a ver directamente com informática tenho algumas dificuldades. Não é que sejam difíceis, eu é que não me debruço muito sobre elas.

Notícia editada em: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1487
Foto: Marcos Sabino

quarta-feira, março 14, 2007

Jardim só aceita governar com maioria absoluta

O ex-presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, anunciou hoje que sem maioria absoluta nas próximas eleições não governa. Jardim afirmou ainda à Agência Lusa que este será o seu último mandato.



Alberto João Jardim declarou que só vai aceitar formar governo se obtiver maioria absoluta nas eleições marcadas para o dia 6 de Maio. O presidente cessante acha que ao “não ter maioria absoluta de deputados aconselharia a que fosse outra pessoa do PSD-Madeira a formar governo visto que teria sempre melhores condições para isso”, cita a revista Visão as declarações de Jardim à Agência Lusa.

O ex-presidente do governo regional anunciou ainda que este será o último mandato, caso venha a exercê-lo. “Os meus colegas de partido sabiam muito bem que eu me preparava para sair em 2008”, revela.

Alberto João Jardim, que cumprirá 29 anos de governo da Região Autónoma da Madeira, apresentou a demissão do seu cargo no dia 19 de Fevereiro, em sequência da aprovação da Lei das Finanças das Regiões Autónomas (LFR), que implica um corte de 34 milhões de euros só na componente das transferências do Orçamento de Estado para 2007.

João Jardim manifestou dúvidas sobre forma com o Tribunal Constitucional homologou a constitucionalidade da LFR, considerando-a como “um sinal ao Presidente da República de que de facto poderá haver uma inconstitucionalidade”. O mesmo acha “uma obsessão pessoal” a actual política regional do primeiro-ministro José Sócrates.

O presidente demissionário prometeu ainda levar para instâncias internacionais caso “esta ofensa [LRF] a uma minoria de portugueses que é a população da Madeira e do Porto Santo” se mantiver. “Vamos ter que dar conhecimento disto à comunidade internacional”, garantiu.

Foto: Fernando Veludo/Público

sexta-feira, março 09, 2007

Bush rejeita a retirada de tropas do Iraque

A administração de Jorge W.Bush, presidente norte-americano, já fez saber que a proposta dos democratas, apresentada hoje, de retirar todas as tropas americanas do Iraque, vai ser chumbada.

Dan Bartlett, alto conselheiro do presidente norte-americano, anunciou esta posição a bordo do avião que leva Bush para o Brasil.Para Bartlett a iniciativa dos democratas mais não é que uma tentativa de mostrar trabalho, e lamenta a precipitação e a falta de solidariedade para com o Iraque, cuja situação política ainda não permite uma retirada das forças norte-americanas. A homologação deste projecto teria como único resultado a inoperância das tropas no terreno, refere o conselheiro.

O desafio que os democratas propõem é a retirada total de cerca de 140 mil soldados americanos do Iraque até 2008. A iniciativa surgida no contexto do debate dos Orçamentos para 2007 da guerra no Iraque e no Afeganistão, sugere que a retirada tenha início até 1 de Março de 2008 e esteja concluída no prazo de seis meses.

A proposta apresentada na Câmara dos Representantes, onde os democratas têm maioria, defende que, em caso de incumprimento das reformas exigidas ao governo iraquiano, a retirada possa começar já este ano. Esta decisão está dependente do balanço que Bush fizer, em Julho e Novembro, da evolução conseguida pelas políticas do governo iraquiano.

Apesar do governo de Bush nunca ter sugerido uma data para o início da retirada, os democratas tentam pressionar o presidente e mostrar ao eleitorado democrático que a maioria conseguida em Novembro, tem influência nas decisões sobre a guerra. Para tal irão levar ao Senado, na próxima segunda-feira, uma proposta de retirada a ser iniciada no prazo de três meses.


Foto: www1.folha.uol.com.br

Este texto está editado no ComUM online

quarta-feira, março 07, 2007

Apito Dourado: Valentim Loureiro e Pinto de Sousa vão esperar julgamento

Juiz recusa inconstitucionalidade das escutas


O ex-presidente da Liga Valentim Loureiro e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem Pinto de Sousa vão ser julgados no âmbito do processo Apito Dourado. A decisão do tribunal de Gondomar foi ontem conhecida e apenas três dos 27 arguidos é que não foram pronunciados.

O ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Valentim Loureiro, vai ser julgado por 27 crimes, 26 dos quais de corrupção activa e um de prevaricação, sendo despronunciado de um crime de prevaricação.

Também o ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol do Pinto de Sousa vai a julgamento. O ex-dirigente é acusado de 26 crimes de corrupção passiva para acto ilícito.

O ex-presidente Gondomar Sport Clube José Luís Oliveira também foi prenunciado e vai sentar-se no banco do réu, tendo sido acusado de 26 crimes de corrupção activa e 21 crimes de corrupção desportiva activa.

O juiz de instrução Pedro Miguel Vieira rejeitou a tese advogada pela defesa que argumentava a inconstitucionalidade das 16 mil escutas telefónicas. A nulidade das escutas era o grande trunfo dos advogados do Major e de José Luís Oliveira, mas o juiz determinou-as como prova legítima.

Entre os despronunciados encontram-se o ex-árbitro de futebol Rui Mendes e os árbitros Sérgio Pereira e Aníbal Gonçalves, inicialmente acusados cada um de um crime de corrupção passiva.

Quatro meses após o início do processo instrutório, o Tribunal de Gondomar decidiu levar para julgamento o processo Apito Dourado, que inclui investigações a casos de corrupção e tráfico de influências entre dirigentes do futebol e autarcas.

Defesa já anunciou que vai recorrer da decisão

O advogado de Valentim Loureiro, Amílcar Fernandes, mostrou-se “surpreendido” com a deliberação do tribunal em legitimar as escutas telefónicas. “Tenho de reconhecer que essa era a parte em que mais apostava", afirmou Amílcar Fernandes aos jornalistas.

O advogado de defesa de Valentim revelou-se, no entanto, confiante para o julgamento: "O processo ainda não acabou, a parte mais importante é o julgamento".

Também o advogado do ex-presidente do clube de Gondomar, Artur Marques, manifestou o seu desapontamento quanto à decisão do juiz: “Vou recorrer em relação a várias matérias, nomeadamente a questão da nulidade e da inconstitucionalidade (das escutas telefónicas)".

(Foto:Adriano Miranda/Público)
Artigo editado: http://www.comumonline.net/noticia.asp?id=1436

sábado, março 03, 2007

Britânicos sequestrados em zona desértica da Etiópia

Cinco britânicos foram sequestrados quinta-feira numa zona remota da região de Afar, nordeste da Etiópia. No grupo seguiam alguns funcionários da embaixada do Reino Unido na capital etíope, Adis Abeba. Entretanto, foram já localizados dois grupos de turistas que estavam dados como desaparecidos nessa região desértica.

“Cinco europeus e 13 etíopes foram sequestrados por desconhecidos, quinta-feira à noite num acampamento da zona de Hamed Ela, junto à fronteira com a Eritreia”, divulgou a agência noticiosa etíope ENA, com base na informação da polícia.

Os cinco europeus têm nacionalidade britânica, segundo atestou um responsável da agência de viagens da Etiópia que transportou os turistas para Afar à AFP. O mesmo declara que o rapto aconteceu na noite de quarta para quinta-feira e que, para além dos britânicos, também oito funcionários etíopes se encontram desaparecidos.

Momentos antes da declaração da agência de viagens, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido tinha confirmado que cinco britânicos continuavam desaparecidos, alguns dos quais “funcionários da embaixada em Adis-Abeba e que lhe são próximas”.

A confirmação do sequestro foi efectuada após o conhecimento do paradeiro dos dois grupos turísticos. O guia do primeiro grupo, que levava dez cidadãos franceses, explicou à agência de viagens Origins Ethiopia que o telefone de satélite tinha avariado.

O segundo grupo, em que seguiam outros sete franceses, e que tinha ido escalar um vulcão na região, estava também dado como desaparecido, mas também já entrou em contacto a agência turística.

A região desértica de Afar é conhecida pela sua riqueza geológica e, por isso, altamente turística, mas é considerada uma zona perigosa devido aos bandidos que atacam com frequência nessa zona. Entre os anos 1998 e 2000, a Etiópia esteve em guerra com o país vizinho Eritreia, em disputa estavam as fronteiras entre os dois países.

Arcade Fire confirmados no Super Bock Super Rock

Os canadianos Arcade Fire são a primeira banda a marcar presença no festival de música Super Bock Super Rock. A banda liderada por Win Butler vai apresentar o novo álbum Neon Bible, à venda a partir de segunda-feira, no dia 3 de Julho, no Parque Tejo.

O grupo Arcade Fire está de volta a Portugal, dois anos após o último concerto em terras lusas no festival Paredes de Coura. O regresso da banda canadiana está marcado para o dia 3 de Julho, primeiro dia da segunda fase do festival musical do Super Bock Super Rock, que termina a 5 do mesmo mês, a realizar no Parque Tejo, em Loures.

A promotora do evento, Música no Coração, confirmou anteontem o regresso do grupo rock, que na segunda-feira põe no mercado o novo trabalho Neon Bible, gravado no Canadá, Estados Unidos e Europa.

Algumas das 11 faixas que compõem o novo disco estão disponíveis online para download ou só audição, no myspace.com e no sítio oficial dos Arcade Fire. Neon Bible sucede a Funeral, apontado pela crítica e público como um dos melhores álbuns de 2004.

O grupo de Toronto, em digressão pela Europa este mês de Março e no mês de Abril, tem já metade dos concertos com bilheteira esgotada. Os principais pontos de passagem da banda pelo Velho Continente estão agendados para as capitais Londres, Paris, Berlim, Bruxelas, Estocolmo e Copenhaga.

A 13.ª edição Super Bock Super Rock começa no dia 28 de Junho, primeira parte do festival. Os bilhetes para os concertos estão já à venda, isto apesar de faltarem quase quatro meses para o evento rock da conhecida marca de cerveja.

O grupo canadiano é composto por Win Butler, Régine Chassagne (esposa de Win Butler), Will Butler (irmão de Win), Richard Parry, Tim Kingsbury, Sarah Neufeld e Jeremy Gara.

(Foto:www.jpn.icicom.up.pt)