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Nicolas Sarkozy venceu, na segunda volta, a corrida à presidência da França com 53,06 por cento. Os resultados conhecidos ontem indicam que a candidata socialista, Ségolène Royal, recolheu 46,94 por cento dos votos do eleitorado.

No seu discurso de vitória, realizado em Paris, perante os seus apoiantes, Sarkozy considerou-se o Presidente de uma França unida, moderna e voltada para a Europa. O antigo ministro do Interior afirmou que pretende proceder a uma mudança da mentalidade francesa, quebrando com as “ideias, costumes e comportamentos do passado”.

Nicolas Sarkozy não esqueceu a sua rival no momento da vitória. O candidato vencedor expressou o seu respeito por Ségolène Royal, mas, ao mesmo tempo fez saber que quer ser o “Presidente de todos os franceses sem excepção”. Mesmo assim, enquanto os eleitores de Sarkozy festejavam pelas ruas de Paris, alguns jovens, supostamente da extrema-esquerda, causaram distúrbios não só em Paris, mas também em Toulouse, Lille, Nantes, Lyon, Nancy e Metz.

No mesmo discurso, o sucessor de Jacques Chirac, revelou-se um convicto apoiante da “construção europeia”. Em relação ao Estados Unidos da América, Sarkozy considera que estes devem ter uma atitude mais preocupada no que toca ao ambiente.

Ségolène Royal aceita a derrota

Ségolène Royal reconheceu a derrota assim que se conheceram as primeiras previsões. A candidata chamou a si as culpas da derrota nas presidenciais e só espera que Sarkozy cumpra aquilo que prometeu na campanha.

Nas suas declarações, aquela que podia ter sido a primeira mulher a ocupar a presidência da França, agradeceu a todos os apoiantes.


Foto: Reuters
Texto editado no ComUm online