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Violência não cessa no Iraque

Já se contabilizaram pelo menos 69 mortos hoje em vários incidentes violentos em zonas distintas iraquianas. Grande parte destas fatalidades são obra dos bombardeamentos norte-americanos contra alguns bairros de Ramadi a oeste de Bagdad. Anas Mohamad, médico do hospital de Ramadi referiu que o bombardeamente aconteceu durante a manhã e deram entrada 26 cadáveres, entre os quais mulheres e crianças. Já as fontes militares norte-americanas asseveram não ter qualquer conhecimento sobre baixas causadas, afirmando que apenas dispararam contra um edifício.

No Oeste de Bagdad, a explosão de um carro armadilhado perto de um restaurante de Al-Hurriyah al-Tha nyah causou um morto e quatro feridos. No centro de Bagdad, perto do rio Tigre, outra explosão de um carro armadilhado causou a morte de 10 pessoas e 25 feridos. Em Yussifiyah, a 20 quilómetros de Bagdad, três rebeldes suspeitos de pertencerem a uma rede que armadilhava viaturas para atentados foram mortos por militares norte-americanos. A leste de Bagdad, perto de Mandali, junto à fronteira com o Irão, um grupo de homens armados atacou uma carrinha e matou sete dos ocupantes, tendo ferido outros dois, revelou a província de Diyala. Também nesta província, dois polícias foram mortos e outros 14 ficaram feridos, quando a patrulha que seguiam foi atacada pelos rebeldes.

Entre 100 a 150 pessoas que se encontravam num centro de investigação foram raptadas hoje, em Bagdad, naquele que é considerado o pior incidente do género desde a ocupação militar do país por uma força liderada pelos Estados Unidos, em 2003. Os raptores usavam uniformes da polícia. Três dos raptados já foram libertados, desconhecendo-se o paradeiro dos restantes.